segunda-feira, 2 de abril de 2007

Cronograma

03 DE ABRIL: TESTE DE RACIOCINIO LÓGICO – VALOR 1,5.


19 DE ABRIL:

RECOLHIMENTO DOS CADERNOS PARA VERIFICAR OS CARIMBOS – 2,0 PONTOS.


REVISÃO PARA PROVA.

23 A 27 DE ABRIL: SEMANA DE AVALIAÇÕES. PROVA DE MATEMÁTICA VALOR 8,0 . DATA DEFINIDA PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.




CONTEÚDOS DA PROVA:

O CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS ( PÁG. 28 A 74 )

Curiosidades

Você sabia?

Não se pode deixar de apreciar a beleza dos números

1 x 8 + 1 = 9

12 x 8 + 2 = 98

123 x 8 + 3 = 987

1234 x 8 + 4 = 9876

12345 x 8 + 5 = 98765

123456 x 8 + 6 = 987654

1234567 x 8 + 7 = 9876543

12345678 x 8 + 8 = 98765432

123456789 x 8 + 9 = 987654321

1 x 9 + 2 = 11

12 x 9 + 3 = 111

123 x 9 + 4 =1111

1234 x 9 + 5 = 11111

12345 x 9 + 6 = 111111

123456 x 9 + 7 = 1111111

1234567 x 9 + 8 = 11111111

12345678 x 9 + 9 = 111111111

123456789 x 10 + 9 = 111111111





SEXTA-FEIRA 13

As bruxas andam soltas.

Toda vez que o calendário marca Sexta-feira 13, você não sente calafrios? A imprensa, em geral, dá grande importância à data. E sempre aparece algum fato novo.

Na crença popular, sexta-feira 13 é dia de azar. Há os que não acreditam, é claro. Mas até esses acham bom não abusar .

Qual a origem da superstição em torno do número 13?

Na mitologia nórdica encontramos uma lenda sobre isso. Odin, chefe de uma tribo asiática, estabeleceu na Escandinávia seu reino. Para administrá-lo, celebrar os rituais religiosos e predizer o futuro, Odin teria escolhido doze sábios, reunindo-os em um banquete no Valhalla, morada dos deuses. Loki, o deus do fogo, apareceu sem ser convidado e armou uma grande confusão. Como invejava a beleza radiante de Balder, deus do Sol e filho de Odin, fez com que Hodur, o deus cego, o assassinasse por engano. Daí veio a crendice de que 13 pessoas reunidas para um jantar é desgraça certa .

Essa lenda é semelhante, ao episódio da Ultima Ceia de Cristo.

Segundo alguns relatos, participaram dessa ceia sagrada os doze apóstolos e Cristo, num total de 13 pessoas. Também aí o final foi infeliz: a crucificação e morte de Cristo, numa sexta-feira. E mais. Na antiga numeração hebraica, os números eram representados por letras. A letra que indicava a quantidade treze era a mesma usada para a palavra morte.

Que número sinistro!




POESIA MATEMÁTICA

As folhas tantas

Do livro matemático

Um quociente apaixonou – se

Um dia

Doidamente

Por uma incógnita.

Olhou – a com seu olhar inumerável

E viu –a, do Ápice à Base,

Uma figura Ímpar;

Olhos rombóides, boca trapezóide,

Corpo octogonal, seios esferóides.

Fez da sua

Uma vida

Paralela à dela

Até que se encontraram

No infinito.

“ Quem és tu?”, indagou ele

Com ânsia radical.

“ Sou a soma do quadrado dos catetos.

Mas pode me chamar de Hipotenusa”

E de falarem descobriram que eram

- O que, em aritmética, corresponde

A almas irmãs –

Primos entre si.

E assim se amaram

Ao quadrado da velocidade da luz

Numa sexta potenciação

Traçando ao sabor do momento

E da paixão

Retas, curvas, círculos e linhas senoidais.

Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas

E os exegetas do universo finito.

Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.

E, enfim, resolveram se casar

Construir um lar.

Mais que um lar,

Uma perpendicular.

Convidaram para padrinhos

O Poliedro e a Bissetriz.

E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro

Sonhando com uma felicidade

Integral

E diferencial

E se casaram e tiveram uma secante e três cones.

Muito engraçadinhos.

E foram felizes

Até aquele dia

Em que tudo, afinal,

Vira monotonia.

Foi então que surgiu

O Máximo Divisor Comum

Freqüentador de Círculos Concêntricos.

Viciosos.

Ofereceu – lhe, a ela,

Uma Grandeza Absoluta,

E reduziu – a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu

que com ela não formava mais Um Todo,

Uma unidade. Era o Triângulo,

Tanto chamado amoroso.

Desse problema ela era a fração

Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade

E tudo que era espúrio passou a ser

Moralidade

Como, álias, em qualquer

Sociedade.

Millôr Fernandes, 1972




Desafios

1 - Divisão salomônica

Simeon Poisson foi um dos matemáticos mais geniais do século XIX. Tornou-se membro da Academia de Ciências da França em 1812 e em 1837 passou a integrar o Conselho Real da Universidade, com a função de dirigir o ensino da matemática em todos os colégios franceses.
Um dos motivos porque ficou famoso, foi por conseguir resolver um problema aparentemente simples. O desafio:

Divida entre dois amigos um jarro de vinho com 8 litros usando apenas outros dois jarros - um com 5 litros e outro com 3 litros - nenhum deles com marcas ou divisões.


2 - A prefeitura de uma certa cidade fez uma campanha que permite trocar 4 garrafas de 1 litro vazias por uma garrafa de 1 litro cheia de leite. Até quantos litros de leite pode obter uma pessoa que possua 43 dessas garrafas vazias?


3 – O epitáfio de Diofanto

Diofanto foi um matemático que viveu em Alexandria no século 3º. Foi o primeiro matemático grego a usar simbolismo algébrico e sua obra nos chegou através de fragmentos do seu livro "Aritmética". Em sua homenagem, chamamos de equações diofantinas as equações cujas soluções devem ser números inteiros.
Pouco sabemos sobre sua vida, mas existe uma charada que, dizem, teria sido gravada no seu túmulo: "Aqui jaz o matemático que passou um sexto da sua vida como menino. Um dozeavo da sua vida passou como rapaz. Depois viveu um sétimo da sua vida antes de se casar. Cinco anos após nasceu seu filho, com quem conviveu metade da sua vida. Depois da morte de seu filho, sofreu mais 4 anos antes de morrer." Quantos anos viveu Diofanto?